O conhecimento se transforma. As circunstâncias da vida também. Você aprendeu a se transformar, a acompanhar a impermanência, a não sofrer diante das mudanças do mundo? Se não aprendeu, prepare-se, pois o mundo não para.
Um mundo com muito mais pontos de contato do que se conhecia, revelando a velocidade da impermanência e a profunda interdependência entre pessoas, culturas, países, modelos de conhecimento, de trabalho, e todos os demais aspectos da vida. Mudança sempre existiu e continuará existindo. Mas parece que tudo muda muito rápido.
Estamos habituados a lidar com desafios cotidianos. Mas o que se apresenta na atualidade não é só um novo desafio. Pela primeira vez, nos confrontamos com a diversidade humana de forma simultânea e global. É uma nova categoria de desafios.
Estamos sendo desafiados a compreender nossa interdependência e tomar decisões no patamar global como humanidade. Mais ainda, conseguir abordar este novo cenário de maneira sistêmica, benéfica e responsável.
Nesse cenário, educação não pode ser um processo com foco exclusivo em conteúdos e títulos acadêmicos. Em sua grande maioria, escolas e universidades ainda se estruturam com base na crença de que, alguns anos de estudo e um diploma garantem o que você precisa saber para o resto da vida. É a educação para um mundo estático. Pura ilusão!
Independente da abordagem adotada para compreender a transformação da sociedade, há consenso sobre a existência de um novo e desafiador cenário, que requer urgentes mudanças nos processos de educação. Só o diploma não basta.
Esse novo cenário exige a ampliação da visão do ser humano sobre si mesmo: descobrir e desenvolver novas potencialidades, acionar cérebros, mentes e consciências de forma mais criativa, flexível, inteligente e harmônica. Sua escola faz isso?
Escolas e universidades precisam oferecer experiências de desenvolvimento humano que impulsionem múltiplas inteligências, diferentes processos mentais, comportamentos, formas de se relacionar e agir com responsabilidade sobre os impactos provocados. É assim que as pessoas aprendem a se relacionar consigo mesmo, com o conhecimento e com o mundo. É preciso ensinar a se transformar. Sua escola faz isso?
É fundamental que educadores, escolas e universidades assumam a responsabilidade de educar com duas abordagens: o acesso ao estado da arte do conhecimento e o desenvolvimento humano das pessoas.
Oferecer programas, metodologias e processos educativos que habilitem os estudantes a lidar com novas questões, sob a ótica pessoal e global.
Se as instituições formais de educação não viabilizarem o que se tornou urgente e necessário, os jovens irão buscar outras alternativas educativas. E já estão fazendo isso. Ou simplesmente seguirão abandonando a escola, por não identificar valor no que acontece por ali.
Uma educação sem propósito resulta em experiências de sofrimento, e vidas vazias de significado. Sem propósito, pessoas agem como se não houvesse futuro.
Regina Migliori dedica-se a desenvolver o potencial ético e benéfico das pessoas, organizações e comunidades. Atua tanto na pesquisa acadêmica, como na implantação de projetos junto a governos, empresas, organismos internacionais e instituições de educação. Sua formação é multidisciplinar, o que lhe permite atuar em diferentes contextos: é Bacharel em Letras e Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie, Pós-Graduada em Neuropsicologia pelo CDN-UNIFESP; é a única instrutora certificada no Brasil pelo International Buddhist Academy (Katmandu/Nepal) e pela Fundação Sakya (Espanha), como Instrutora em Meditação Budista, com profundo conhecimento das práticas e da psicologia budista e sua adequação a contextos laicos.
Participou de cursos e pesquisas com Geshe Lobsang Tenzin Negi, Ph.D no programa CBCT- Cognitively-Based CompassionTraining da Emory University; com Alan Walace, do Instituto Santa Bárbara de Estudos da Consciência (EUA); no Mosteiro Sakya Tsarpa Thupten Dekyid Oedbar Ling; The International Buddhist Academy (IBA); The Sakya College; pesquisou sobre práticas contemplativas aplicadas à educação em diversas instituições, entre elas The Sakya Centre; Thubten Namgyal Ling: The Sakya Institute; Tibetan Homes Schools - instituição de educação estabelecida pelo Dalai Lama em 1962. É Consultora em Cultura de Paz da UNESCO, professora nos MBAs da Fundação Getúlio Vargas, professora da UMAPAZ-Universidade do Meio Ambiente e Cultura de Paz de São Paulo; Professora convidada na UNIFESP nas áreas de saúde, educação e transdisciplinaridade; Foi Diretora de Sustentabilidade do CIESP. Foi "case" internacional, na Universidade de Toronto. É palestrante, articulista em diversos meios de comunicação, autora de livros e programas de e-learning. E o mais importante: acredita que todas as pessoas podem desenvolver seu nível de excelência, e trabalha para isso com muito entusiasmo!
Quer ser um Educador MindEduca? Inicie sua formação com o Curso Básico - Educador MindEduca Nível 1. Aprenda conceitos fundamentais e exercícios para cultivar de forma sistemática atenção, altruísmo, compaixão, felicidade, habilidades socioemocionais e conduta ética.
INSCREVA-SE AQUI